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QUAIS SÃO AS FUNÇÕES DA ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE ÁGUAS ?

A análise microbiológica de água consiste na detecção e quantificação de todos os microrganismos potencialmente patogênicos presentes na água.

Para detectá-los é necessário utilizar meios de cultura e estufa para criar um ambiente propício para o desenvolvimento das colônias e sua posterior identificação e/ou quantificação.

O objetivo dessas análises é fornecer subsídio a respeito da sua potabilidade. Isto é: eliminar o de risco de ingestão de microrganismos causadores de doenças, geralmente provenientes da contaminação pelas fezes humanas e outros animais de sangue quente. Vale ressaltar que os microrganismos presentes nas águas naturais são, em sua maioria, inofensivos à saúde humana. Porém, na contaminação por esgoto sanitário estão presentes microrganismos que poderão ser prejudiciais à saúde humana.

VOCÊ CONHECE A ANA (AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS)?

A Agência Nacional de Águas (ANA) é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, responsável pela implementação da gestão dos recursos hídricos brasileiros.

Criada a partir da lei nº 9.984 de 2000, a ANA é dedicada a fazer cumprir os objetivos e diretrizes da Lei das Águas do Brasil, a lei nº 9.433 de 1997. Para isso ela segue basicamente quatro linhas de ação:

Regulamentação: Regula o acesso e o uso dos recursos hídricos de domínio da União, que são os que fazem fronteiras com outros países ou passam por mais de um estado;

Monitoramento: É responsável pelo acompanhamento da situação dos recursos hídricos do Brasil. Coordena a Rede Hidrometeorológica Nacional que capta, com o apoio dos estados e outros parceiros, informações como nível, vazão e sedimentos dos rios ou quantidade de chuvas;

Aplicação da lei: Coordena a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, realizando e dando apoio a programas e projetos, órgãos gestores estaduais e à instalação de comitês e agências de bacias; 

Planejamento: Elabora ou participa de estudos estratégicos, como os Planos de Bacias Hidrográficas, Relatórios de Conjuntura dos Recursos Hídricos, entres outros, em parceria com instituições e órgãos do poder público.

Para maiores informações acesse: http://www3.ana.gov.br/portal/ANA

TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO: ENTENDA A OBRA.

A transposição do rio São Francisco é um projeto de deslocamento de parte das águas, no Brasil, nomeado pelo governo brasileiro como Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional.

Objetivo do projeto é direcionar parte das águas do rio para o semiárido nordestino. Apesar das obras terem se iniciado em 2007, a ideia da  transposição é muito mais antiga: começou a ser discutida em 1847 por intelectuais do Império Brasileiro de Dom Pedro II.

No modelo atual, prevê o desvio de 1% a 3% das suas águas para abastecer rios temporários e açudes que secam durante o período de estiagem. Para isso, conta com a construção de mais de 700 quilômetros de canais que farão o desvio do volume. A obra divide-se em dois grandes eixos. O Eixo Norte se encarrega de captar as águas em Cabrobó (PE) e levá-las ao sertão de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. O Eixo Leste, por sua vez, realizada a captação das águas em Floresta (PE) a fim de beneficiar territórios de Pernambuco e Paraíba.

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